Estou em lugar nenhum.
Lugar algum
num manancial de solidão
que agora se encontra
como se rio encontrasse mar.
Importa agora apenas
respeitar a maré.
Sem que qualquer barco medíocre da humanidade me salve.
Sem que qualquer barco obscuro do meu pequeno eu finja me salvar.
Barco obscuro que finge,
mascara um risinho
ou ainda me coloca sofredora.
Só será respeitada a maré.
A maré de onde vim,
de todo ancestral,
que me enraíze
para então
libertar,
libertar,
libertar.
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