Como te amo poesia!
misturando sensações das cores mais amorosas dos que tingem os cérebros respirados por desejos momentâneos ou vontades eternas
as pálpebras de uma escrita automática amando a paz do surrealismo
o amor às divindades existidas somente por mim
ou por nós
não por aqueles cegos ao ar que corre de mim ao resto e do resto à ti
Oswald como te amo
céus descobertos por vidros entrelaçados nos dedos daquela nuvem que ressalta o brilho da tão bela lua
os pés vão sujando-se de amor e suor do esforço físico, mental e espiritual
as curiosidades brotam da sujeiras dos meus pés
das energias saltando da pele macia e enxarcada de suor
suor meu e seu que foi limpando o chão dos dedos colocados na boca administrando nela o fedor da respiração e os rolamentos do ar
as luzes buscadas por fios de cabelo pairam numa suposta loucura
maravilhosas sensações nas manhãs de uma iniciação à arte
saindo modificada e acrescentada a cada dia
OBRIGADA AO AR!
e jogadas sobre mim gotas de água refrescantes que deliram meus sorrisos e ressaltam o poder da simplicidade
seguindo a estrela do saber, entender, viver e respirar arte
no local do loucal exercício mudo e compatível a tudo o que se vê, percebe e respira
articulando bolas nos meios das pernas ao sentir como o poder ali se encontra, esse poder da movimentação, do massagear todo o corpo através de só um espaço ali, articulado
vou sentir o máximo que inexistir nesse ar, nessas bocas que expiram sons doces e sábios
ao escurecer mergulho-me na deliciosa água do surreal, do amor, da liberdade e da tão amada poesia
minha oração, meu eu, meu olhar, meu sentir, meu existir,
poesia.
sem pecados, sugo tudo o que estiver inalcançável, para engolir e isabellafagia existir
fagia minhas salivas que exaltam o poder do sabor