Aquela mulher que anda por aí com sua cesta de flores cheias de espinhos, chamada Vida, um dia me olhou e plantou lagartas em meu estômago. Até que eu pudesse revirar meu corpo inteiro, num tempo de casulo, casando dedos de sol com olhos de água e soltar borboletas por todas as bocas. Borboletas dançando vida amada temida descoberta sentida chorada sorrida. Borboletas traçando entrega ao vento, colorindo novos ares.
01/07/2015
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