domingo, 16 de agosto de 2015

disabrochá

E quando tu mi olhá
Se pur acaso meus zoio aguá
Abra essa tua janela, minino
Tem alma minha querenu
Com tu brincá.

E quando alcançá minha fulô,
Pegue-a com cuidado,
Tanto ispinho pode machucá.

Mas se ainda assim mi sigurá
E minha janela tu incará
Sentinu ispinho dessa fulô
Cum dedo a sangrá

Puderá intão entrá e presenciá
pétala por pétala dessa fulô
A se abrí e enfim soltá
Toda a dança
Que vem em ti exalá.


17/06/2015

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