disseram a ela lá em algum chão de cristais que os laços entre os que se amam ultrapassam efemeridade da terra que a tudo engole. que os laços entre os que se amam permanecem voando como se desenhassem destinos a brincar de reencontros pelos espaçostempos. laços que se atritam, numa metafísica agora inventada, fazendo pulsar a força que faz tudo o que aqui há, haver. laços que num emaranhado circular geram incessantemente a força do devir. laços que voam esperando eu me reconhecer buraco onde caiba um grão de fita que alguns chamam de amor. outros, eternidade.
19/04/2015
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