domingo, 16 de agosto de 2015

Desamor

Até que o homem cairia por terra
sem água alguma para banhar seu fim.
Morto, seco, sem alma nem água.
Até que em terra seca
uma nova espécie surgiria
toda inchada de água interna,
água daquele sofrimento
pelo egoísmo do descuido.
Espécie que choraria as dores do arrependimento
trazendo de volta toda a água que o desamor roubou.
De tanto choro, os filhos gerariam a mãe,
trazendo de volta nascentes de água a mar

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